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Golpes com maquininhas de cartão

Sistematize - 09/09/2025

Golpe de entregador em São Paulo


Data do fato: 8 de setembro de 2025, Zona Sul de São Paulo.


Um falso entregador pediu R$ 6 como “taxa de entrega” e insistiu para usar várias maquininhas para pagamento. Após isso, a vítima descobriu cinco compras não autorizadas que somaram R$ 68 mil. O suspeito foi preso em flagrante, com seis máquinas apreendidas.


Maquininhas adulteradas com transmissão de senha via Bluetooth


Casos registrados: Em Curitiba, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, quadrilhas têm usado máquinas adulteradas para capturar senhas e trocar cartões sem que a vítima perceba. Há relatos de prejuízos de até R$ 28 mil em um único dia, incluindo uma transação de R$ 8,9 mil.


Funcionamento: O golpe envolve distrações como alegações de problema de sinal, troca rápida da máquina e cartão, e transmissão da senha por Bluetooth diretamente aos criminosos.


Golpe usando maquininhas adulteradas com visor danificado


Estima-se que o estelionato com maquininhas tenha crescido mais de 400% em seis anos, resultando em R$ 4,8 bilhões de prejuízo nos últimos 12 meses.


Técnicas incluem:


Visor camuflado ou trocado por tela de celular.


Botão escondido que registra a senha digitada.


Uso de NFC para cobranças indetectáveis.


Como se proteger — dicas práticas e atualizadas


Nunca entregue seu cartão a terceiros. Insira-o pessoalmente na maquininha e digite sua senha à vista.


Confira o visor da maquininha. Se estiver danificado, apagado ou for apenas uma tela de celular, recuse o pagamento.


Desconfie de alegações como “sem sinal” ou “erro na maquininha”. Informe-se antes de aceitar usar outra máquina ou trocar o cartão.


Use capinhas bloqueadoras de NFC. Elas impedem leituras sem contato e ajudam a evitar fraudes por aproximação.


Ative notificações de transações. Receba alertas por SMS, WhatsApp ou app bancário — a vítima de Curitiba só viu as cobranças horas depois, quando já era tarde.


Reduza os limites de seu cartão. Isso pode limitar o prejuízo em caso de fraude.


Priorize pagamentos via Pix ou carteiras digitais. Geralmente exigem autenticação por biometria e são mais seguros.


O que fazer se você for vítima


Bloqueie o cartão imediatamente pelo aplicativo ou central do banco.


Registre boletim de ocorrência.


Conteste as transações junto ao SAC do banco. Se necessário, eleve ao Procon ou ouvidoria.


Se não houver solução, recorra ao Judiciário: há decisões favoráveis a vítimas por danos morais e ressarcimento quando o banco falha em segurança.


Esses golpes com maquininhas têm se tornado mais sofisticados e frequentes no Brasil. Crimes envolvendo entrega falsa, uso de máquinas adulteradas e dispositivos invisíveis tornaram comum, e os prejuízos somam milhões. A melhor defesa é a atenção constante e medidas preventivas simples.



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