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Bitributação: o que é

Sistematize - 15/07/2025

A bitributação é um tema que costuma tirar o sono de muitos empreendedores, contadores e gestores financeiros. Ela pode afetar diretamente a lucratividade, a previsibilidade de custos e até a segurança jurídica do negócio. Mas, afinal, o que é bitributação e por que você deve se preocupar com ela?


Neste artigo, vamos explicar o conceito, trazer exemplos práticos, mostrar os riscos envolvidos e, principalmente, como evitar esse problema — especialmente se sua empresa opera com split de pagamentos, intermediação ou serviços recorrentes.


O que é bitributação?


A bitributação ocorre quando dois entes tributantes cobram o mesmo tributo sobre o mesmo fato gerador. No Brasil, isso pode acontecer entre diferentes esferas do governo — como municípios, estados e a União — ou até entre dois municípios ou estados diferentes.


Um exemplo clássico: duas prefeituras cobrando ISS (Imposto Sobre Serviços) sobre o mesmo serviço prestado, alegando que ele ocorreu em seus respectivos territórios.


Exemplos práticos de bitributação


Empresas de tecnologia com sede em uma cidade e clientes em outra. Um serviço digital é prestado de forma remota, mas o município da sede cobra ISS e o município do cliente final também tenta cobrar.


Split de pagamentos entre diferentes CNPJs


Se a divisão dos valores entre os envolvidos não for feita corretamente — por exemplo, com destaque de cada parte do serviço — é possível que o imposto recaia mais de uma vez sobre o mesmo montante.


Serviços recorrentes com intermediadores


Empresas que fazem intermediação de pagamentos ou gestão de cobranças podem ser tributadas indevidamente como se fossem prestadoras do serviço final.


Quais são os riscos da bitributação?


Prejuízo financeiro: pagamento de tributos em duplicidade reduz a margem de lucro.


Multas e autuações: erros no recolhimento ou ausência de defesa jurídica adequada podem gerar penalidades.


Insegurança jurídica: a empresa pode ser questionada a qualquer momento por diferentes entes federativos.


Perda de competitividade: custos fiscais maiores podem deixar seu produto ou serviço menos atrativo no mercado.


Como evitar a bitributação?


1. Defina corretamente o local da prestação de serviço


No caso de ISS, por exemplo, o local de incidência deve seguir o que está estabelecido na Lei Complementar 116/2003 — que sofreu atualizações recentes para adaptar-se aos serviços digitais.


2. Mantenha contratos bem redigidos


Descrever com clareza qual parte do serviço cabe a cada empresa envolvida no processo, especialmente em modelos com split de pagamentos, ajuda a evitar interpretações equivocadas por parte do fisco.


3. Utilize plataformas com suporte fiscal inteligente


Ferramentas tecnológicas que fazem o split automático com o destaque correto de tributos e nota fiscal para cada parte envolvida ajudam a evitar o recolhimento indevido.


4. Tenha o apoio de um contador especialista


É essencial trabalhar com profissionais ou consultorias que tenham experiência em negócios digitais, intermediação de pagamentos ou prestação de serviços em múltiplas localidades.


5. Aposte em soluções financeiras com compliance


Soluções como as oferecidas pela Sistematize, por exemplo, foram pensadas para evitar riscos fiscais. O split de pagamento automatizado garante que cada valor vá para o CNPJ correto e com os tributos separados conforme a legislação vigente.


A bitributação é um problema real, mas que pode (e deve) ser evitado com conhecimento, planejamento e as ferramentas certas. Ignorar o tema é correr o risco de pagar mais impostos do que deveria, prejudicar o fluxo de caixa e até enfrentar problemas legais.


Se o seu negócio está crescendo e você quer operar com segurança e eficiência, vale a pena investir em soluções que automatizam o processo de divisão de receitas, mantêm o compliance fiscal e protegem você da temida bitributação.



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